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sábado, 17 de março de 2012

Artigo Pastoral: Entregue o que você tem a Jesus e Ele fará um milagre em sua vida


Desejo compartilhar com o prezado leitor uma mensagem com base na passagem bíblica do Evangelho Segundo João, capitulo 6, onde é relatado um dos grandes acontecimentos no Novo Testamento, até porque o ministério de Jesus foi rico, mas não somente em palavras. O Senhor não foi apenas uma pessoa eloquente, mas era também uma pessoa que falava e realmente executava. As palavras de Jesus tinham efeito, e não somente pelos sinais e milagres, mas também pelo seu exemplo e pela sua unção, que era tão forte ao ponto de, ao falar a mensagem, os corações se derreterem.

Conta-nos João que o Mestre estava rodeado por uma grande multidão e com ele estavam reunidos seus discípulos, mas Jesus, que atenta às nossas necessidades, se sensibilizou por aquela multidão formada por pessoas já cansadas e famintas. Ele chamou Filipe, um dos seus apóstolos, e faz a célebre pergunta: “Onde compraremos pão para estes comerem?”. João deixa claro que o Senhor disse isso para experimentá-los, porque sabia o que havia de fazer. Filipe respondeu-lhe: “Duzentos dinheiros de pão não lhes bastarão, para que cada um deles tome um pouco”. O relato continua e outro discípulo, André, irmão de Simão Pedro, saiu dentre a multidão e encontrou um rapaz, que apresentou ao Mestre, Ele tinha um pequeno lanche, constituído por cinco pães de cevada e dois peixes. André o apresentou, mas com uma observação: “O que é isto para tantos?”


Desejo chamar a sua atenção para esse milagre, conhecido como “A Multiplicação dos Pães e Peixes”, para extrair dessa leitura algumas verdades. Aqui encontramos a disponibilidade de um jovem que não tinha uma grande quantidade de comida para oferecer, mas que, quando foi abordado por André, certamente abriu seu coração. Acredito que o jovem creu que o se entregasse para Jesus o pouco que possuía, havia a chance de acontecer um grande milagre, e foi justamente o que aconteceu. O menino, trazido por André, se encaminha para Jesus, entrega para o Senhor o seu lanche e logo toda a multidão se assenta sob a Sua ordem, e então começa a distribuição daquele pequeno lanche. Ele coloca nas mãos de seus apóstolos e aqueles homens alimentaram a multidão.
Medite agora no conteúdo dessa mensagem e pergunte a si mesmo o que acontece hoje com você. Saiba que Jesus não quer o seu dinheiro, até porque Ele não precisa. A Bíblia diz que o Senhor é dono da prata e do ouro, e que a Terra e a sua plenitude pertencem ao Criador, mas existe algo que Ele pede a você de uma forma singela: “Filho meu, dá-me o teu coração”. Jesus faz esse pedido porque tem interesse em abençoá-lo. A Bíblia informa que o coração é o centro, a saída da vida, é do coração que saem todos os recursos para o nosso pensamento e vida. Lembre-se: Ele quer todo o seu coração para expulsar todo o malefício, como a ira e mágoas.

Encontramos na Bíblia que o sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado. Ele quer purificar o seu coração e torná-lo limpo. E sabe o que o Senhor faz em seguida? O apóstolo Paulo nos conta que Ele vem e faz no nosso coração a Sua morada. O próprio Jesus manifesta o Seu desejo de estar próximo do ser humano, quando diz: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo”, Ap 3.20.

Pelos laços do Calvário;

Movimento Pentecostal - Documentário Pastor José Pimentel de Carvalho - Parte I


Movimento Pentecostal - Documentário Pastor José Pimentel de Carvalho - Parte II


Movimento Pentecostal - Documentário Pastor José Pimentel de Carvalho - Parte III


Com alegria AD Sé despede-se do pastor Adilson e recebe pastor José Carlos


Pastor Adilson e irmã Siomara Rossi foram homenageados pela igreja em meio a Lágrimas

Pastor Adilson entregando ao presidente do Ministério a direção
da Assembleia de Deus - Ministério do Belém na Praça da Sé

O culto de quinta feira, 01 de março, foi atípico na Assembleia de Deus, Ministério do Belém na Praça da Sé, Sede do Setor 106, na região central da capital paulista. Com o moderno e grande templo lotado, a igreja se despediu de seu pastor, Adilson Rossi que estava a frente do trabalho há 19 anos e recebeu o pastor José Carlos dos Santos.

O culto teve inicio com os hinos congregacionais entoados pelo pastor Adilson acompanhado da orquestra e em seguida, o pastor presidente, José Wellington Bezerra da Costa assumiu a direção dos trabalhos.

O culto foi marcado por momentos de alegria, homenagens e emoção, para o presidente do Ministério "Ver os irmãos agradecendo ao pastor Adilson pelo seu trabalho a frente desta congregação com lágrimas, é a prova de que o pastor e sua família fez um bom trabalho entre os irmãos" afirmou. Pastor Wellington apresentou a igreja o novo pastor que será responsável pelo setor, que é o pastor José Carlos dos Santos.

Referindo-se ao pastor José Carlos, o pastor presidente pediu aos obreiros e toda igreja, que assim como foram unidos e trabalharam com o pastor Adilson, façam o mesmo com o pastor José Carlos que é um grande homem de Deus.

Todos os departamentos da igreja homenagearam o pastor Adilson, sua esposa irmã Siomara e os filhos Rafael e Fábio Rossi. Uma placa de reconhecimento aos 19 anos de liderança no setor foi entregue ao pastor que também é deputado estadual. Um momento marcante foi quando as irmãs do círculo de oração presenteavam e homenageavam a irmã Siomara. Todas falaram com lágrimas, representando as mulheres do setor.

Irmã Siomara agradeceu o carinho e companheirismo de todas as irmãs, afirmando que deixa na AD Sé não apenas irmãs, mais grandes amigas, mulheres de Deus. Para receber a irmã Sandra, esposa do pastor José Carlos a irmã Siomara passou as suas mãos um lindo arranjo de flores.

Pastor Adilson relembrou importantes momentos da AD Sé, desde 1993 quando assumiu a igreja, que se destaca em receber estrangeiros, pois esta localizada na região central da capital. Agradeceu ao Ministério pela confiança em lhe entregar mais um trabalho, que é a direção da AD Vila Guarani, onde assumiu em 23 de fevereiro e afirmou "A AD Sé com certeza é uma excelente igreja, estar com os irmãos durante todos estes anos foi uma grande bênção de Deus para minha vida e de minha família, jamais esqueceremos tudo que vivemos juntos na obra do Senhor. Já tive a oportunidade de apresentar muitas crianças e também de celebrar o casamento de algumas delas, e isso nos alegra", por fim, agradeceu a todos os membros e obreiros por tudo que por ele e por sua família fizeram.

O pastor José Carlos em poucas palavras saudou a igreja e parabenizou o companheiro que deixou a liderança do setor pelo belo trabalho que realizou. Pediu aos irmãos que assim como estiveram ao lado do pastor Adilson, trabalhassem com ele para o engrandecimento do Reino de Deus e do Ministério do Belém.

O pastor José Wellington agradeceu ao pastor Adilson e sua família e orou pelo pastor José Carlos e sua esposa, irmã Sandra dando posse ao obreiro como novo líder da AD Sé. O pastor Natanael Santos de Guarulhos, orou encerrando o culto.

Por Tiago Bertulino

Templo lotado
Pastor Adilson recebendo placa de obreiro que esteve ao seu lado
durante os 19 anos que liderou a igreja
Irmã Siomara sendo homenageada pelo Círculo de Oração
Presente das irmãs da AD Sé
As 3 congregações do setor honraram a coordenadora
Irmã Siomara agradecendo a Igreja
Irmã Siomara e Irmã Sandra Regina, esposa do pastor José Carlos

Pastor Wellington apresentando pastor José Carlos e sua esposa
Sandra, os dois filhos do casal não puderam estar presentes.
Pastor Adilson Rossi tributou a Deus os anos de trabalho na AD Sé
Pastor José Carlos assumiu o Setor 106
Pastor Adilson e pastor Wellington
Pastor Natanael Santos agradeceu a Deus pela reunião

Histórico da Harpa Cristã - CPAD



Cinco mil pessoas são batizadas na Praia do Outeiro em Belém do Pará

Evento faz parte das comemorações do Centenário das Assembleias de Deus

Neste domingo, 19 de junho, cerca de cinco mil pessoas se batizaram na Praia de Outeiro, em Belém do Pará em um grande batismo organizado como parte das comemorações do Centenário das Assembleias de Deus no Brasil.

O Batismo em Águas aconteceu às 10h e foi celebrado por uma comissão formada pelos pastores Eurípedes Moraes, Joel Jardim e André Luis. O Pr. Samuel Câmara, presidente da Assembleia de Deus no Pará, também batizou alguns fieis e participou da evangelização na praia.

Para o trabalho de evangelismo na praia a AD de Belém alugou um trio elétrico que percorreu a orla da praia antes do começo do batismo.

Várias pessoas acompanharam o Grande Batismo e Marinha do Brasil prestou apoio durante o evento na praia. Todas as pessoas que foram batizadas nesta manhã receberam o certificado de batismo.

Fonte: Gospel Prime

Museu Nacional da Assembleia de Deus é inaugurado em Belém

Espaço reúne a história dos 100 anos da Assembleia de Deus

O Museu Nacional da Assembleia de Deus foi inaugurado nesta quinta-feira, 16, no bairro Cidade Velha, em Belém do Pará. A inauguração abriu oficialmente as comemorações do Centenário da Assembleia de Deus no Brasil.
A casa que abriga o Museu é semelhante à residência da irmã Celina Albuquerque, onde os missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren se reuniam há 100 anos.

O objetivo do espaço é de arquivar e preservar a história da Igreja em solo brasileiro, o espaço funciona também como um centro de pesquisas, com um acervo disponível para estudantes e profissionais das mais diversas áreas que poderão aprofundar seus estudos em qualquer nível acadêmico.

Nele, estão guardadas peças como baús dos missionários Samuel Nyströn e Nels Nelson, bússola do barco Boas Novas, jarra litúrgica utilizadas nos cerimoniais, exemplares dos primeiros suplementos bíblicos da Escola Dominical, contrabaixo acústico da primeira orquestra da Assembleia de Deus e telas em óleo com retratos dos líderes, entre outros.

A inauguração do Museu Nacional da Assembleia de Deus teve a presença de autoridades políticas e religiosas da denominação, como o prefeito Duciomar Costa, deputado federal Zequinha Marinho, deputado estadual Celso Sabino e o vereador Iran Moraes, que foram recebidos pelo pastor Samuel Câmara, presidente da Igreja em Belém; pastor Firmino Gouveia, pastor emérito da Igreja; e pastores Guilherme Costa e Rui Raiol, diretores do Museu.

Os descendentes dos pioneiros Gunnar Vingren e Daniel Berg, também vieram da Suécia, como os netos Eva Vingren e Bo David Vingren, acompanhados dos bisnetos de Gunnar Vingren e amigos suecos.

Serviço: Exposição Geração do Centenário “Memórias da Nossa Fé” – Museu Nacional da Assembleia de Deus, Rua João Diogo, 221 – Cidade Velha- Belém (PA)

Horário de funcionamento:
Terça a sexta-feira – 10h às 16h
Sábado e domingo – 9h às

Fonte: Gospel Prime

Deixo o PV mas não abandono minha fé, explica Marina Silva

Sem conseguir promover mudanças no comando do Partido Verde, a candidata que conquistou 19,5 milhões de votos deixará o partido nesta semana

Marina Silva, a mulher de saúde frágil que aprendeu a ler aos 16 anos e quase virou freira, sonha em ser presidente do Brasil. Acriana do vilarejo de Breu Velho, pobre e filha de seringueiros, Marina entrou na política em 1985, aos 27 anos, por influência do ambientalista Chico Mendes, com quem fundou o PT no Estado. A militância em favor dos seringueiros a levou rapidamente à Câmara de Vereadores de Rio Branco e, em seguida, à Assembleia do Acre. Em 1994, aos 36 anos, tornou-se a senadora mais jovem da história do país. Sempre com a causa verde na ponta de sua afiada retórica, em 2003 Marina virou ministra do Meio Ambiente do governo Lula – e começou a cobiçar a Presidência da República. No PT, porém, suas chances de disputar o cargo seriam nulas.

Em nome da utopia, Marina fez uma escolha pragmática. Convidada a ser candidata à Presidência, aceitou filiar-se ao Partido Verde, o PV, uma pequena legenda identificada não apenas com a agenda ambientalista – mas também com propostas liberais, como a legalização da maconha e do aborto. Marina, que se convertera à religião evangélica em 1997, ignorou as latentes tensões entre suas convicções religiosas e as posições liberais da plataforma verde. Apesar do bom desempenho na campanha presidencial do ano passado, não deu certo. Dois anos e 19,5 milhões de votos depois, Marina decidiu: deixará o PV. O anúncio ocorrerá nesta semana.

A união entre Marina e o PV começou com promessas e terminou em desilusões. Desilusões produzidas, sobretudo, ao sabor das inevitáveis divergências de uma campanha eleitoral. Marina e o PV, especialmente por meio de seu presidente, José Luiz Penna, discordaram em quase tudo nas eleições. Aos poucos, sua campanha separou-se da estrutura do partido. Os problemas começaram na arrecadação de dinheiro. O vice da chapa, o empresário e fundador da Natura, Guilherme Leal, centralizou os trabalhos de coleta de recursos. Os tradicionais arrecadadores do PV se incomodaram com a resistência de Leal aos métodos tradicionais – e heterodoxos – de financiamento de campanhas no Brasil, do qual o partido nunca foi exceção. Um dos dirigentes do PV conta como anedota o dia em que Marina mandou devolver uma mala de dinheiro “não contabilizado”, em linguajar delubiano, ao empresário paulista que o havia enviado.

O segundo ponto de atrito entre Marina e o PV deu-se em razão da entrada de líderes evangélicos na organização política da campanha. Pastores da Assembleia de Deus, igreja de Marina, influenciavam decisivamente na elaboração da agenda da candidata. A força deles no comando da campanha não casava com o perfil histórico do PV. Se em sua plataforma e em seu discurso o PV era favorável à legalização da maconha, do aborto e do casamento gay, era uma clara incoerência que sua candidata à Presidência se colocasse contra essas posições. O PV temia perder o eleitorado urbano, moderno, descolado. As lideranças evangélicas argumentavam que isso não seria um problema e prometiam trazer 40 milhões de votos para a candidata, caso a campanha se voltasse aos eleitores evangélicos.

Era tão difícil conciliar a dualidade entre os evangélicos de Marina e os liberais do PV que, até o meio da campanha, Marina cumpria duas agendas: uma política, com as tradicionais visitas a prefeitos e comícios, e outra religiosa, que incluía reuniões em igrejas com pastores. Marina sofria pressão dos evangélicos para que não visitasse terreiros de umbanda e candomblé. Na pré-campanha, ela aquiesceu. Em seguida, porém, a candidata foi convencida a gastar menos tempo com os eventos religiosos – e mais em busca de votos.

Ao longo da campanha, Marina não abdicou dos jejuns religiosos que costuma fazer pelo menos uma vez por mês. Alguns próceres do PV consideram os jejuns uma irresponsabilidade de Marina, em função de sua instável saúde – ainda jovem, ela foi contaminada por metais pesados e acometida por graves doenças, como malária e hepatite. Ementrevista a ÉPOCA, há um mês, ela se irritou diante de uma pergunta sobre esse tipo de crítica. “A minha vida espiritual é assim desde que me entendo por gente. Se um critério para ser do PV é abandonar minha vida espiritual, então já sei pelo que vou optar. Vivo a minha fé e visitar igrejas faz parte da minha fé. Sou missionária da Assembleia de Deus”, disse Marina.

O terceiro motivo para o desgaste entre Marina e o PV foi político. Apesar de ter rompido com o PT, Marina mantém uma relação ambígua com o ex-presidente Lula. Suas recusas em criticar Lula publicamente durante a campanha provocaram estremecimentos entre a candidata e Guilherme Leal. Leal é simpático ao PSDB e doou dinheiro para a campanha do tucano Geraldo Alckmin à Presidência, em 2006. Por outro lado, Marina contrariou aliados ex-petistas quando decidiu não usar uma campanha em vídeo preparado por seu marqueteiro cujo slogan era “Marina, a verdadeira sucessora de Lula”. “A campanha era maravilhosa, impactante, contava a trajetória de vida dos dois, a proximidade deles”, diz um aliado. Marina mantém sua decisão: “Acho pretensioso, poderia parecer pretensioso (o vídeo). Eu tenho muita consciência do meu tamanho”.

O resultado da eleição confirmou que Marina é, ao menos em votos, a maior terceira via que o país já teve desde a redemocratização. Confirmou, também, que não havia lugar para Marina no PV – e no PV para Marina. “Não houve nenhuma sinalização do PV de que os compromissos com ela serão cumpridos, então não há condições de que ela permaneça filiada”, afirma João Paulo Capobianco, coordenador da campanha de Marina. Ele a acompanhará na desfiliação nesta semana, ao lado de outras lideranças do PV. A saída do partido não significa que Marina desistiu do sonho de ser presidente. Ela pretende criar um partido para se candidatar novamente, em 2014.

Fonte: Época

Assembleia de Deus no Brasil é a maior do mundo

Com a estimativa de 22,5 milhões de membros, a Assembleia de Deus no Brasil é hoje a maior denominação pentecostal do mundo.

Foi-se o tempo em que a igreja precisou mudar da Rua Figueira de Melo para o Campo de São Cristóvão, na cidade do Rio de Janeiro, porque o salão – um antigo depósito de açúcar – já não comportava as mais de 400 pessoas que assistiam aos cultos, sendo que muitas já os assistiam pelas janelas. E da alegria dos pioneiros quando descobriram que o número de crentes assembleianos no país já superava os 200 mil, conforme anunciava o locutor do Programa A Voz Evangélica das Assembleias de Deus, pastor Francisco Pereira do Nascimento (AD em São Cristóvão).

Com a estimativa de 22,5 milhões de membros, a Assembleia de Deus no Brasil é hoje a maior denominação pentecostal do mundo. Em segundo lugar está a Coréia do Sul com 3,1 milhões. As Assembleias de Deus no Brasil puxaram o crescimento dos evangélicos no país e, segundo projeções, deverá ultrapassar os 100 milhões em 2020.

As estimativas apontam ainda mais de 35 mil ministros e mais de 100 mil templos espalhados por todo o Brasil. Na verdade, a Assembleia de Deus está presente até mesmo nos lugares onde as estruturas governamentais não estão.
Número de membros

Ao todo, as Assembleias de Deus têm 64 milhões de membros espalhados no mundo e 363.450 ministros, divididos entre 351.645 igrejas e presentes em 217 países. O Brasil lidera essa lista com 22,5 milhões de membros, de acordo com as estimativas da igreja nos EUA. Veja a lista dos países com os maiores números de membros (Tabela 1).

Porcentagem em cada região

Na América Latina e Caribe, o número de membros chega a 28,8 milhões, o equivalente a 53% do total de assembleianos presentes no planeta. Estes números são ‘puxados’ pelo grande avanço no Brasil, que detém mais de 75% desse total. Veja o número de membros da Assembleia de Deus nas outras regiões do mundo (Tabela 2).


Profecia do crescimento da Igreja e do Brasil

Em uma entrevista ocorrida em 2 de abril de 1980, o saudoso pastor Rodrigo Silva Santana, reconhecido líder da igreja na Bahia, profetizou ao indicar que a fase difícil que o Brasil atravessava naquela época passaria e o país alcançaria prosperidade se abrisse suas portas à evangelização.

– “Desta forma se alcançará prosperidade e a pátria será engrandecida e enriquecida”, dissera.

Foi justamente o que aconteceu. O crescimento do país ocorreu de forma simultânea ao crescimento da Igreja e segundo projeções da Sepal o número de evangélicos deverá chegar a 50% da população brasileira e ultrapassar os 100 milhões em 2020.

Fonte: Fronteira Final

Conferência Pentecostal marca o fim das comemorações do centenário organizadas pela CGADB


O evento acontecerá em São Paulo com a expectativa de reunir 100 mil assembleianos no dia 15 de novembro

Entre os dias 12 e 15 de novembro a Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil (CGADB) vai realizar a Conferência Pentecostal da Região Sudeste, o último evento promovido pela organização em comemoração ao centenário das ADs.

“Estamos esperando irmãos de todo o Brasil para essa grande festa de adoração a Deus e ações de graças pelos 100 anos de bênçãos derramadas sobre as Assembleias de Deus no Brasil. Cremos que serão momentos marcantes na presença de Deus”, declara pastor José Wellington, líder da CGADB.

O evento acontecerá nos dias 12,13 e 14 na sede da Assembleia de Deus no Belenzinho, São Paulo. O primeiro dia da conferência envonverá as irmãs do Círculo de Oração; no dia 13, os jovens; e no dia 14, os adolescentes.

Já o encerramento da Conferência Pentecostal acontecerá no estádio do Pacaembu. Para o dia 15 a AD Belém espera receber cerca de 100 mil assembleianos.

Entre os preletores confirmados para este evento estão os pastores George Oliver Wood, presidente do Comitê Mundial das Assembleias de Deus e do Concílio Geral das Assembleias de Deus nos Estados Unidos, e o pastor Prince Guneratnam, que foi eleito em agosto do ano passado, na Conferência Mundial Pentecostal na Suécia, presidente do Comitê Mundial Pentecostal. Pastor Guneratnam é também líder da Igreja do Calvário na Malásia, uma congregação da Assembleia de Deus naquele país.

Fonte: Gospel Prime

Pastor mobiliza comunidade e constrói casas para pessoas carentes

A Associação Bom Pastor, ramo social da Assembleia de Deus foi a responsável pela obra.

Um lugar digno para morar é o mínimo que uma pessoa precisa ter para que possa viver bem, pensando nisso o pastor da Assembleia de Deus da cidade de Anita Garibaldi, interior de Santa Catarina, David Gregório Junior e o senhor Armindo Pazinatto, resolveram ajudar Dozolina Toldo de 80 anos que recebeu uma nova casa para morar.

Os membros da comunidade estavam preocupados com a situação da casa que era muito antiga e as madeiras não suportavam mais as chuvas e ventos ficando prestes a cair. Diante dessa situação, a Associação Bom Pastor, que é o ramo social da Assembleia de Deus em Anita Garibaldi, se responsabilizou pela obra e utilizando uma máquina de fazer blocos de concretos, que pertence à associação, construíram uma casa nova para dona Dozolina.

“Todos juntos podemos fazer muito mais pelas pessoas, trazendo felicidade e bem estar para aquelas que necessitam da nossa ajuda”, afirmou o pastor David.

Obreiros e missionários da Assembleia de Deus na cidade foram os responsáveis pela mão de obra, que utilizou os blocos produzidos pela Associação Bom Pastor.

“Estou muito feliz com a minha nova casa, eu só tenho que agradecer ao pastor Junior e a todos os outros que ajudaram”, afirmou Dozolina Toldo.

Depois dessa experiência, o pastor Gregório revelou o desejo de construir mais casas para pessoas carentes da comunidade. “Espero que essa iniciativa possa incentivar nossos políticos e membros da cidade a ajudaram nesta obra”.

Se você desejar contribuir com esta obra, você pode depositar uma oferta direto na conta da Associação Beneficente Bom Pastor e ela será revertida em materiais para construção de casas.

Fonte: Gospel Prime

Sucesso eleitoral da Assembleia de Deus é 3 vezes maior que o do PT

Os deputados assembleianos possuem autonomia para decidir sem a ajuda do partido assuntos de ordem moral

 Assembleia de Deus além de ser a maior igreja evangélica do Brasil também teve o maior êxito em relação aos candidatos que colocou para disputar as eleições de 2010. Foram 30 candidatos a deputado federal e destes, 22 foram reeleitos, ou seja 73,3% de sucesso, algo que nem mesmo o Partido dos Trabalhadores (PT) conseguiu fazer, pois ele lançou 334 candidatos para esse cargo e apenas 88 deles (26,3%) foram eleitos.

Esses candidatos assembleianos foram escolhidos em uma reunião entre o deputado federal Ronaldo Fonseca (PR-DF) e o pastor José Wellington Bezerra, presidente da Convenção Geral das Assembleias de Deus, meses antes de iniciar a campanha eleitoral.

Depois de eleitos, os 22 deputados federais ligados à AD se reúnem todas as terças-feiras para discutirem assuntos que estão em pauta no Congresso e a forma como eles devem se posicionar a respeito. Apesar de não representarem o mesmo partido e nem o mesmo Estado, eles possuem autonomia para decidir assuntos de ordem moral.

“Temos um acordo com nossos partidos: se o que está em pauta na Casa atentar para alguma questão moral, temos independência. Foi assim que derrubamos o kit gay”, disse o deputado Ronaldo Fonseca lembrando a importância da bancada evangélica diante de assuntos polêmicos como foi o kit anti-homofobia organizado pelo Ministério da Educação.

“Os partidos sabem que não tem como segurar esses deputados. Falou em aborto, descriminalização da maconha ou casamento gay, os evangélicos votam contra. O PSC é base do governo Dilma, mas nem adianta pedir apoio nessas questões”, observa o vice-presidente do PSC, pastor Everaldo Pereira.

Em falar na Frente Parlamentar Evangélica, um terço dela é formado por parlamentares assembleianos, sendo que o presidente, o deputado João Campos também é ligado às ADs.
Projetos para o segundo semestre

Nesse segundo semestre, os deputados assembleianos vão trabalhar para discutir duas pautas. A primeira é a nova versão do Projeto de Lei 122/2006 que está sendo reescrito pela senadora Marta Suplicy em parceria com o senador Marcelo Crivella (ligado à Igreja Universal do Reino de Deus). “Queremos que o empregador possa estabelecer critérios para não contratar alguém. Inclusive por diferenças de religião ou opção sexual”, afirma Fonseca, e continua: “Se você não quiser me contratar por eu ser pastor, tudo bem. Mas quero ter o direito de, caso eu tenha uma empresa só com homens, não contratar gay”.

A outra pauta se refere a promover um plebiscito nacional que substitua a aprovação do Supremo Tribunal Federal, que julgou constitucional a união civil entre pessoas do mesmo sexo. A reivindicação dos deputados evangélicos ganhou fôlego e substância após a divulgação, na semana passada, de pesquisa do instituto Ibope Inteligência, que revelou que 55% dos brasileiros são contra a união estável para casais homossexuais.


Fonte: Gospel Prime

A fé é o melhor remédio



Depressão atinge pelo menos uma em quatro pessoas ao longo da vida, mas a fé em Cristo pode ajudar suas vítimas.
Já virou lugar-comum dizer que a depressão é o mal do século. Aliás, ela já o foi no século passado, e adentrou no terceiro milênio com força total, alavancada por uma série de fatores típicos da modernidade, como o estresse da vida moderna, a falência dos relacionamentos interpessoais e, mais recentemente, o agravamento da crise econômica global. A Organização Mundial da Saúde considera a depressão como a segunda maior causa de deficiência no mundo, depois apenas das doenças cardiovasculares, e a expectativa é que se torne a número um nos próximos dez anos. Nos Estados Unidos, de cinco a 10% dos adultos experimentam os sintomas da depressão. Mais de 25% das pessoas enfrentarão a depressão em algum momento de suas vidas, e quinze por cento dos adultos americanos fazem uso constante de medicamentos antidepressivos.
Como explicar esses números? Em parte, eles são resultado de uma dupla mudança nas atitudes culturais sobre depressão. Grupos como a Aliança Nacional em Doenças Mentais e companhias farmacêuticas têm agressivamente promovido a idéia de que ela não é uma falha característica, mas um problema biológico – doença, mesmo – e precisa de uma solução biológica, ou seja, terapia medicamentosa. E, de tão disseminada, já não é algo a ser escondido. Consequentemente, a depressão saiu do armário. Alguns críticos argumentam que, junto com a epidemia de depressão, vem um baixo diagnóstico limiar. Os professores Allan Horwitz e Jerome Wakefield, autores de A perda da tristeza, alertam que os psiquiatras deixaram de fornecer espaço para as agruras emocionais de seus clientes ou aqueles altos e baixos usuais da vida, rotulando até flutuações de humor como sintoma depressivo.
Críticos como Horwitz e Wakefield  estão certos em parte. É verdade que profissionais e instituições de saúde mental tenham baixado o limiar para o reconhecimento da enfermidade, o que faz com que outros sintomas, muitos deles passageiros e circunstanciais, sejam diagnosticados como depressão. Por outro lado, ainda que se trace o quadro da depressão nos Estados Unidos ao longo dos últimos 20 anos usando um critério fixo, será notado um crescimento significativo na ocorrência de novos casos. Então, apesar de os números poderem estar inflados, esse solavanco inquestionavelmente serve para as margens de lucro das empresas farmacêuticas, que têm um substancial e documentado crescimento para tentar explicar.
Sofrimento emocional – Depressão é geralmente diagnosticada quando o paciente exibe um ou ambos dos dois sintomas principais – humor depressivo e falta de interesse nas atividades do dia a dia, junto com quatro ou mais sintomas como sentimentos de inutilidade ou culpa inapropriada, diminuição da habilidade de se concentrar ou tomar decisões, fadiga além do normal ou do razoável em face da própria rotina e agitação psicomotora (caracterizada quando a pessoa não consegue se aquietar), insônia ou excesso de sono. Pode haver também queda ou aumento significativo de peso ou apetite, além de, nos casos mais extremos, pensamentos recorrentes de morte ou suicídio.
A definição clínica é estéril, entretanto, é falha em capturar a principal característica da pessoa que sofre severamente de depressão: o sofrimento emocional. Não se trata simplesmente de um estado da mente ou um modo negativo de ver a vida, mas de algo que afeta o corpo físico também. Sinais de um episódio significativo de depressão incluem avaliações negativas e sem razão de amigos, da família e de si mesmos, dor emocional e problemas físicos. A nossa sociedade colheu benefícios consideráveis da fusão como ampla rede e assumindo que tudo que é adquirido é uma doença.
Agora, doentes e seus familiares estão mais sintonizados com a carga emocional do sofrimento da depressão, e contam com medicações que combatem esses fatores. É um ganho significativo. Por outro lado, a definição ampla como uma doença também traz consequências desfavoráveis. Esse modelo reconhece certamente o aspecto biológico da natureza humana e a possibilidade de que seja inteiramente desordenado; porém, falha em considerar outras dimensões no jogo. Por exemplo, o modelo da doença ignora ambientes sociais como possíveis contribuintes para o desencadeamento do processo depressivo, visualizando as pessoas deprimidas como indivíduos isolados com uma forte fronteira entre o limite de seu corpo e tudo do lado de fora. Pessoas depressivas são reduzidas a corpos quebrados e cérebros que precisam de conserto. Ainda que o aspecto biológico da depressão seja mais complexo que um simples desequilíbrio químico, a enfermidade é associada, não obstante, como regulação insignificante dos mensageiros químicos do cérebro, como a serotonina.
Hospital de Deus – A igreja é o hospital de Deus. Sempre foi cheia de pessoas “no conserto”, já que o próprio Cristo enfatizou que não veio para os que se consideram sãos, mas para os doentes. Não deve ser surpresa, então, que os depressivos estejam não somente nos hospitais e clínicas, mas nas igrejas também. Contudo, a depressão permanece tanto familiar quanto misteriosa para pastores e líderes, para não mencionar aqueles que dividem o banco de igreja com pessoas depressivas – quando não são os próprios a experimentá-la. É claro que todo mundo já experimentou um dia “para baixo”, frequentemente por nenhuma razão clara. Mas a profundidade de uma depressão severa permanece um mistério – e já atormentava gente como Davi, que no Salmo 31 traça acerca de si mesmo uma descrição típica de um deprimido: “Seja misericordioso comigo, ó Senhor, pois estou em aflição; meus olhos se consomem de tristeza, e minha alma e meu corpo, de desgosto. Minha vida é consumida pela angústia e meus anos pelos gemidos. Minha força falha por causa da minha aflição, e meus ossos estão fracos.”
Depressão severa é frequentemente um mal além de qualquer descrição. E quando tais profundos e dolorosos sentimentos não podem ser explanados, eles cortam o coração de um ser espiritual. Se as igrejas querem efetivamente ministrar a pessoas nesta condição, elas devem contar com toda a complexidade do ser humano. Estudos de grupos religiosos – de judeus ortodoxos a cristãos evangélicos – revelam evidências de que a fé não os imuniza contra seus sintomas, embora muitos pensem o contrário. Em uma típica congregação de 200 adultos, 50 vão experimentar depressão em algum momento de suas vidas, e no mínimo trinta fazem uso de algum antidepressivo.
O problema é que, além das causas tipicamente biológicas, pensamentos distorcidos contribuem para o desencadeamento da depressão. Aqueles que são depressivos não se avaliam rigorosamente – ou seja, tendem a pensar simplesmente que não são tão bons quanto os outros –, e constantemente depreciam o próprio valor. Aaron Beck, o pai da mais popular psicoterapia de hoje, a Terapia Cognitiva Comportamental (TCC), propõe que a depressão deriva em grande parte dessas distorções cognitivas. Quando usados sensatamente, antidepressivos e terapia comportamental cognitiva podem restaurar a estabilidade nos indivíduos de negociar melhor os desafios do dia-a-dia.
Para aqueles que estão no auge da depressão paralisante, os efeitos dos remédios e da TCC podem levar à gratidão pela graça comum. Eles deveriam agradecer. Essas aproximações nem providenciam muita ajuda em entender o mais fundamental e intratável problema do qual a epidemia da depressão é um sintoma. Essa aproximação provê alívio necessário, mas não respostas ou prevenção. Os modelos médicos fizeram sucesso rápido porque eles podem somente ir tão longe quanto sua compreensão do tema do problema irá levá-los. E tratam do mesmo assunto: o ser humano.
As instituições culturais e autoridades podem até algumas vezes tratar o ser humano como se fossem apenas cérebros em corpos, mas isso não faz com que pessoas de fato limitem-se a esta equação. Para aqueles com olhos para ver, a epidemia da depressão é uma testemunha da complexa natureza humana. Em particular, ela nos lembra que somos criaturas sociais e espirituais, assim como físicas, e que as aflições da sociedade caída estão frequentemente gravadas nos corpos dos seus membros. Na verdade, algumas vezes um episódio que parece com quadro depressivo não indica que o corpo humano esteja funcionado mal – a dor emocional pode ser uma resposta apropriada para o sofrimento em um mundo errado.
Chorar com os que choram – O autor do livro bíblico das Lamentações pode ter sentido dor quando contemplou a destruição de Jerusalém, por volta do ano 588 a.C. “ Já se consumiram os meus olhos com lágrimas; turbada está a minha alma; o meu coração se derramou pela terra por causa do quebrantamento da filha do meu povo, pois desfalecem os meninos e as crianças de peito pelas ruas da cidade.”
Os cristãos são chamados para chorar com os que choram e receber sua dor emocional como resultado da empatia. Se a Igreja crescer adormecida para a dor e sofrimento que a cerca, perderá sua humanidade. O ensinamento de cristão sobre o pecado e seus efeitos liberta a Igreja da surpresa sobre o estado desordenado do assunto humano. Ela pode reconhecer os efeitos do pecado tanto dentro quanto fora e apontar para Deus, que ressuscitou o único que entrou completamente na condição humana e foi capaz de quebrar o poder do pecado, da morte e do inferno.
Aqueles que suportam as marcas da perda da esperança em seus corpos precisam de uma comunidade que lhes aponte o caminho. Eles precisam de comunidades que exercitem a esperança novamente e se deliciar nas promessas de Deus para o mundo vindouro. Eles precisam ver que essa grande promessa, assegurada pela ressurreição de Cristo, compele o ser humano a trabalhar no meio dos destroços na esperança. E fazendo isso, a Igreja provê aos seus membros depressivos uma esperança plausível e lembrança tangível da mensagem que eles mais precisam ouvir: Esse pecado, cravado na realidade, não tem a última palavra. Cristo, consagrado na sua Igreja, é a solução final.
Minha vida com os antidepressivos
“Comecei a tomar antidepressivos há oito anos. Eu era solteiro e bastante envolvido com a vida religiosa e PhD em Teologia. A combinação do estresse da academia, o estilo de vida solitário e um ambiente espiritualmente tóxico me enviou para uma severa depressão. Felizmente, havia ganhado bastante experiência no assunto com outras crises ao longo da vida, já que o problema também era hereditário, e reconheci o que estava acontecendo em tempo de buscar ajuda profissional. Dentro de poucas sessões, meu terapeuta cristão me recomendou antidepressivos. Eu nunca os tinha tomado antes e tive resistência inicialmente, mas minha depressão era tão intensa que eu logo concordei em tentar.
“Os resultados não foram rápidos ou miraculosos. Dentro de semanas, minha depressão piorou. Eu já não me sentia sobrecarregado ou que Deus estava longe de ser encontrado. Eu estava isento de confusão e paralisia mental para tomar decisões importantes em minha vida que levaram, entre outras coisas, ao casamento e família que hoje eu tenho. Os remédios, combinados com aconselhamento, melhoraram sensivelmente a minha vida. Meu terapeuta recomendou que eu continuasse os tomando – definitivamente, se necessário –, o que fiz pelos seis anos seguintes. Mas, lentamente, percebi que a medicação estava me afetando de uma maneira que não me agradava. Comecei a ficar realista e impaciente, insensível e espiritualmente complacente. Os antidepressivos faziam com que me sentisse bem mesmo quando eu não deveria. Parecia que eu flutuava sobre as circunstâncias da vida, envolvido numa esfera farmacêutica de impenetrabilidade emocional.
“E então, pouco menos de dois anos atrás, eu parei de tomar medicamentos para depressão. Sou grato a Deus pelo modo como eles me ajudaram quando eu estava em crise e os recomendaria a outras pessoas em situação semelhante. Mas estou desconfiado do modo com que os antidepressivos podem nos acostumar a sentimentos como compaixão, aflição, culpa e arrependimento – emoções que são essenciais para a maturidade espiritual. E o pior é que a sociedade vê essas drogas como uma espécie de saída mágica. Antidepressivos são uma vantagem para quem verdadeiramente precisa deles, mas não são uma panacéia para a condição humana.”
Joel Scandrett é sacerdote anglicano e professor-adjunto de teologia no Wheaton College
Uma luz na escuridão
“Eu tenho uma doença crônica mental, uma desordem cerebral que costumava ser chamada de depressão maníaca, mas agora é denominada, menos ofensivamente, de desvio bipolar. Comecei minha jornada no mundo da doença mental com uma depressão pós-parto depois do nascimento do meu segundo filho. Procurei ajuda de psiquiatras, assistentes sociais e profissionais de saúde mental. Submeti-me a terapia ativa com sucessivos profissionais por muitos anos e recebi prescrições de muitos medicamentos psiquiátricos, que pouco aliviaram meus sintomas. Cheguei a ser hospitalizada e recebi até tratamentos terapêuticos eletroconvulsivos. Tudo isso ajudou, eu devo dizer, apesar da minha repugnância a remédios e hospitais. Esse processo todo ajudou-me a reconstruir algo de mim mesma, e pude continuar a ser a mãe, sacerdotisa e escritora que acredito que Deus quer que eu seja.
“O problema era que, durante esse período de doença, eu me perguntava frequentemente o porquê de tudo aquilo, ou seja, como uma cristã de fé poderia ser submetida àquela tortura da alma? E como eu poderia dizer que aquilo não tinha nada a ver com Deus, que é o pressuposto dos psiquiatras em geral, para quem a fé é geralmente encarada como uma muleta, ou, pior ainda, sintoma de doença? E ainda como eu poderia confessar minha fé nesse Senhor que era “socorro bem presente na tribulação”? E se minha depressão tivesse alguma coisa a ver com pecado, punição ou castigo divino? E se eu fosse, para usar uma frase de Jonathan Edwards, simplesmente um “pecador nas mãos de um Deus irado”?
“Mas depressão não é só tristeza ou aflição. Depressão não é somente pensamento negativo, ou simplesmente ‘estar para baixo’, como se diz. Depressão é como estar andando descalço no vidro quebrado, sentindo o peso do corpo moer ainda mais os fragmentos que nos ferem. Quando eu estou depressiva, todo pensamento, toda respiração, todo momento consciente machuca. E, com o meu problema de bipolaridade, muitas vezes acontece o oposto – sinto-me cintilante, tanto para mim mesma, e em minha imaginação, como para o mundo todo. Mas mania é mais que velocidade mental, euforia ou gênio criativo no trabalho. Algumas vezes, quando aponta para uma psicose desabrochada, pode ser aterrador. A doença mental não nos permite simplesmente tirar o corpo fora: não há como se salvar pelos próprios esforços.
“No meu caso, a fé oferece um mundo de esperança real, encontrada no Cristo crucificado. Nos meus cantos de doença mental, o entendimento da esperança cristã me dá conforto e encorajamento, mesmo se não houver alívio dos sintomas. A ressurreição de Cristo mata até o poder da morte, e promete que Deus irá tirar toda lágrima no último dia. O sofrimento não é eliminado pela ressurreição, mas transformado por ela – mas nós ainda temos lágrimas no presente. Nós ainda morremos. Mas toda a Criação será redimida da dor e da aflição. A aflição e tristeza não existirão mais. As lágrimas acabarão. Até cérebros doentes como o meu serão restaurados.”
Kathryn Greene-McCreight é pastora da Igreja Episcopal de São João, em New Haven, Connecticut, e autora do livro A escuridão é minha única companheira: A responsabilidade cristã para a doença mental(Brazos Press, 2006)
Entrevista com John Ortberg
“A igreja deve formar comunidades autênticas”
Jonh Ortberg é um escritor e pregador muito conhecido. O que muitos não sabem é que, além de mestre em divindade, ele também é Ph.D em psicologia pelo Seminário Teológico Fuller e escreveu dois livros sobre depressão. Ortberg é o pastor mais antigo da Igreja Presbiteriana de Menlo Park, na Califórnia. Com larga experiência teórica e prática em gabinetes, o religioso conhece bem o drama de crentes que sofrem de depressão e, muitas vezes, sentem-se fracos na fé devido à doença.
CRISTIANISMO HOJE – Como as igrejas podem ajudar as pessoas a entender melhor a depressão?
JOHN ORTBERG – Nós vivemos um tempo em que as pessoas tendem a usar a linguagem psicológica para questões espirituais. Mas existem linhas divisórias, não muito claras, entre o que é fisiológico, o que é psicológico e o que é espiritual. É importante para as igrejas admitir essa complexidade. O que influencia nosso comportamento, e o que determina nosso nível de responsabilidade, são questões muito complexas. Simplificando as coisas nós não ajudamos em nada as pessoas.
Como o ministério da Menlo Park ajuda pessoas depressivas na congregação?
Um dos ministérios mais apreciados na nossa igreja é o HELP [“socorro” em inglês e sigla formada pelas iniciais de esperança, encorajamento, amor e oração), voltado para quem está sofrendo problemas de saúde mentais e emocionais. É um grupo de suporte para essas pessoas e suas famílias. Para quem sofre de depressão, a coisa mais importante é fazer parte de uma comunidade onde outras pessoas dividem as mesmas lutas, falam a mesma linguagem e são capazes de suportar as cargas uns dos outros. Temos também um ministério de diáconos que providenciam vários níveis de cuidado, com conselheiros profissionais. Periodicamente, alguém que faz parte do HELP conta seu testemunho em nossa igreja.
Qual o benefício desse tipo de exposição?
Quando você ouve a história de alguém com problemas nessa área, vendo seu rosto, a depressão deixa de ser artigo de revista para se tornar algo real, que pode acontecer a qualquer um. Isso abre o coração das pessoas. Nomear a condição humana e a realidade do sofrimento tem um efeito iluminador para cada pessoa que ouve isso, mesmo que ela não possa fazer as coisas da mesma forma.
Que medidas preventivas a igreja pode tomar a fim de combater a depressão?
A maior contribuição que uma igreja pode dar é formar comunidades autênticas, onde uma conexão íntima entre os membros é fomentada.

Assembleia de Deus americana abriu mais de uma igreja por dia em 2011

368 igrejas foram inauguradas pela AD norte-americana.
                                                   Assembleia de Deus americana abriu mais de uma igreja por dia em 2011
A Assembleia de Deus dos Estados Unidos alcançou seu segundo maior número de novas igrejas plantadas em um ano. Ao total foram com 368, mais de uma por dia, em 2011.

Sherri Doty, que trabalha na sede da convenção, afirma que o número de novas igrejas do ano passado perde apenas para as 400 igrejas plantadas em 1982 e se equivale ao número de igrejas plantadas em 1991. Atualmente, a Assembleia de Deus reúne 12.595 igrejas nos Estados Unidos.

“Um dos nossos valores estratégicos é plantar insistentemente novas igrejas”, afirma o Superintendente Geral George O. Wood . ”Nosso objetivo era plantar uma igreja por dia em 2011. Foi emocionante ver como Deus nos ajudou a alcançar e, logo em seguida, ultrapassar esse objetivo. Este é um grande passo na direção que acreditamos que Deus está dirigindo a Assembleias de Deus. Cremos que Deus nos ajudará a plantar pelo menos 410 novas igrejas em 2012. Nosso objetivo é, em pouco tempo, passar a plantar mais de 500 igrejas por ano somente nos Estados Unidos”.

O pastor Wood também aponta que, além de abrir novas frentes, o número igrejas que fecharam as portas diminuiu 2011, foram apenas 230, um dos menores índices nos últimos dez anos. “No geral, tivemos um ganho de 138 igrejas”, comemora.

Reconhecendo o impacto que as Igrejas-mãe tiveram sobre o crescente número de novas igrejas, foi dado crédito ao programa Rede de Multiplicação da Igreja (CMN na sigla em inglês). ”O CMN deu um enorme impulso para a plantação, dando condições financeiras e oferecendo treinamento e monitoramento aos plantadores de igrejas,” ressaltou Wood.

“Acho que isso se deve a vários fatores”, diz Steve Pike, diretor nacional do CMN. ”Sob a liderança firme do Dr. Wood, começar novas igrejas tem se tornado uma das atividades principais da Assembleia de Deus. Deus tem visto a nossa vontade de cumprir a Sua missão e Ele está trabalhando por isso. Como resultado, a AD está rapidamente se consagrando como uma grande organização missionaria. Os plantadores são atraídos para as excelentes oportunidades que somos capazes de fornecer”, lembrou o pastor Pike, ressaltando que os Estados Unidos ainda enfrenta uma das maiores crises financeiras de sua história.

Por isso, em 2012 será necessário mais fé e trabalho duro para superar mais uma vez essa barreira.

Traduzido e adaptado de Charisma News