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quarta-feira, 14 de março de 2012

Cientistas ainda perseguem a "partícula de Deus"



Cientistas do Cern (Organização Europeia de Pesquisa Nuclear) continuam suas pesquisas 

tentando encontrar a misteriosa “partícula da criação”, ou “partícula de Deus”, que 

supostamente transformou matéria dispersa em estrelas e planetas nos primórdios do 

universo. Nesta segunda-feira algusn físicos disseram que apesar das buscas constantes nada 

foi encontrado.


Rolf Heuer, diretor-geral do Cern disse ter esperanças de que o misterioso bóson de Higgs 

apareça em 2012, junto com sinais relativos a outros conceitos que eram no passado terreno 

exclusivo da ficção científica.


Segundo ele o Grande Colisor de Hádrons (LHC, na sigla em inglês), maior máquina do 

mundo, construída em forma oval sob a fronteira franco-suíça, já realizou mais de 70 milhões 

de colisões de partículas, mas nenhuma delas foi capaz de identificar o bóson de Higgs.


“Espero que grandes descobertas aconteçam no ano que vem”, disse o físico numa 

conferência internacional em Grenoble, na França, onde ele apresentou resultados dos 

trabalhos do LHC.


Outros cientistas do Cern presentes no evento relataram estranhas “flutuações” nos dados 

coletados nas colisões de alta velocidade, mas alertaram que elas podem ser apenas erros 

nas leituras ou fenômenos passageiros, a serem explicados mais tarde. Eles alertaram que é 

importante não “descobrir” o bóson de Higgs antes de ele ser realmente encontrado, como 

anunciou um pesquisador neste ano.


Esse bóson — tipo de partícula crucial no estudo da física quântica — deve seu nome ao físico 

britânico Peter Higgs, que disse há três décadas que esse foi o agente que transformou em 

massa a matéria expelida pelo Big Bang há 13,7 bilhões de anos, permitindo assim o 

surgimento de tudo que existe no cosmos.



Cientistas acreditam que a tal partícula talvez não exista



Mas alguns cientistas temem que essa partícula possa não existir, ou pelo menos não na forma 

sugerida por Higgs e por dois pesquisadores belgas que apresentaram a ideia mais ou menos 

ao mesmo tempo, no final da década de 1970.


A descoberta do bóson de Higgs poderia completar os elementos essenciais do chamado 

Modelo Padrão da física, derivado do trabalho de Albert Einstein e seus sucessores no 

começo do século 20, e que abriu caminho para a “nova física”.


Esse domínio incluiria a supersimetria, a sustentação da teoria das cordas e a ideia de 

universos paralelos, matéria escura (a matéria “escondida” no cosmos) e energia negra, que 

estaria supostamente fazendo as galáxias se distanciarem.


O vasto volume de informação reunido até agora pelo LHC — um projeto de 10 bilhões de 

dólares inaugurado em 2008, com o objetivo de “recriar” o Big Bang — “fornece bases sólidas 

para futuras descobertas”, disse Heuer no fim de semana a funcionários do Cern.


“Nosso campo da física, que foca em fenômenos raros, exige (um enorme volume de) 

estatísticas”, afirmou. Por isso, respostas definitivas sobre o bóson de Higgs ou sinais 

apontando para coisa que antes eram meras especulações ainda podem estar bem distantes.






Fonte: Gospel Prime

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